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Hariel Abreu

Uma oportunidade para fugir da crise energética no Brasil.

O cenário atual:

O sistema de geração de energia elétrica brasileiro tem grande participação da matriz hidrelétrica. Mas, na última década, as alterações climáticas tem ocasionado grandes períodos de seca, principalmente na região Nordeste. Isso tem causado a diminuição do nível de água dos corpos hídricos do Brasil, levando assim a uma crise hídrica e uma crise energética, devido à redução de produtividade das usinas hidrelétricas instaladas no país, por exemplo, a Usina Hidrelétrica de Sobradinho, que em 2015 contava com apenas 1% do volume de água total e ameaçava encerrar a produção de energia.


Barragem de Sobradinho


Em vista disso, nota-se a fragilidade do sistema de geração de energia elétrica do Brasil, visto que, com as alterações climáticas sofridas, a infraestrutura de transmissão de energia elétrica fica vulnerável à apagões e demais danos. Isso fez que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criasse um Sistema de Bandeiras Tarifárias a fim de captar recursos, impactando diretamente o preço da conta de energia do consumidor brasileiro, prejudicando sistematicamente a economia brasileira, pois as indústrias cobram mais caro seus produtos devido ao aumento da tarifa de energia elétrica, afetando também as milhões de famílias que sofrem com esse aumento.


E agora? O que fazer?


Existe sim, uma solução para a crise energética, essa solução é a geração de energia a partir da matriz solar fotovoltaica. Essa matriz, nos últimos 5 anos tem se revelado muito promissora, antes considerada como "cara" derruba os preços ano após ano, e tem benefícios notórios em 3 esferas: ambiental, socioeconômica e estratégica.


Quanto aos benefícios trazidos ao meio ambiente, destaca-se a geração de uma energia limpa e sustentável, com grande durabilidade, bem como contribui para que os países atinjam as metas de redução de emissões, não emite gases poluentes ou ruídos durante a produção, contribuindo para uma menor poluição do ar e sonora. Já na esfera socioeconômica, temos a redução do gasto com energia elétrica para a população e para as empresas, a geração de empregos e a movimentação de uma nova cadeia produtiva no país e a especulação imobiliária para imóveis com energia solar fotovoltaica instalada. No plano estratégico, vemos a diversificação da matriz energética e a redução dos custos de transmissão de energia.


Para exemplificar o que foi dito acima, vejamos o caso do Sr. Silvio Manrich:

Sr. Silvio Manrich mora em São Carlos, interior de São Paulo e é proprietário de uma chácara que se divide em dois padrões de luz, uma para a casa e outra para os equipamentos, fato que gerava 2 contas de luz, no final de 2014, seu consumo médio era de 900 kWh/mês resultando em uma conta de R$ 700,00 aproximadamente, então, Silvio decidiu procurar uma empresa para instalar uma Usina de Geração de Energia Solar Fotovoltaica em sua chácara, fazendo que, no mês de março de 2015, fosse cobrado do Sr. Silvio apenas o Custo de Disponibilidade, ou seja, a taxa mínima que a concessionária de energia cobra, resultando em uma redução de R$ 700,00 para R$ 50,00 aproximadamente. Em virtude da instalação sistema fotovoltaico, Sr. Silvio ficou protegido do aumento da tarifa de energia, e segue economizando mês a mês, garantindo aos poucos o seu retorno financeiro no investimento na geração de energia solar fotovoltaica.

Mostrando assim, que a economia, ao gerar sua própria energia, é real. E que realmente essa é uma maneira de fugir da crise energética, tendo assim uma estabilidade.

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